
O Mestrado em Sistemas Integrados de Apoio à Decisão (MSIAD) foi criado em 2005 com o objetivo de formar profissionais especialistas em Business Intelligence, aptos a gerir, especificar, implementar e usar com sucesso sistemas que apoiem os processos de decisão, devidamente integrados na gestão da informação organizacional.
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CIDADES MAIS INTELIGENTES COM TECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS
O processo de valor acrescentado
Quando queremos descrever o propósito de uma empresa, um dos objectivos mais simples e primários que nos podemos lembrar é que a empresa serve para criar valor. Este pode ser de vários tipos, como por exemplo o financeiro (lucro). É essencial que uma empresa de modo a ser bem sucedida e lucrativa, tenha um bom processo de valor acrescentado, ou seja, a empresa tem de ter um conjunto de actividades de controlo de qualidade que transformam inputs em outputs que sejam mais valiosos para os clientes internos e externos[3,7]. Em economia, a diferença entre o preço de venda e o custo de produção de um produto é o valor acrescentado por unidade, daí é retirado o lucro da empresa. Seguindo as boas práticas de gestão de empresas, é necessário o gestor delinear objectivos (cumprindo a visão e a missão da empresa) a atingir a longo, médio e curto prazo. Assim torna-se necessário para a empresa com vista a tingir esses objectivos, delinear e manter um eficiente processo de valor acrescentado, para a criação de riqueza. Este acrescento de valor irá ser distribuído pelos detentores do capital da empresa (o seu investimento na empresa), pelos seus trabalhadores (pelo seu trabalho), e a sociedade em geral pelos serviços que presta e pela procura pelo bem comum (solidariedade, entreajuda)[6,7].
Uma empresa é constituída por diversas actividades (primárias e de suporte) que no seu conjunto criam a chamada cadeia de valor. Este conceito foi introduzido por Michael Porter em 1985, segundo este autor, a cadeia de valor representa um conjunto de actividades desempenhadas por uma organização desde as relações com os fornecedores e ciclos de produção e de venda até à fase da distribuição final[5].
Existem 3 tipos de actividades da cadeia de valor, de acordo com a estratégia adoptada estas podem ser caracterizadas como:
- Actividades estratégicas: são actividades críticas à empresa, que afectam o seu desempenho no mercado, e de modo a dar apoio e suporte a estas actividades a empresa tem de estar disposta a libertar todos os recursos disponíveis e necessários para o seu sucesso.
- Actividades tácticas: estas actividades têm como principal característica o complemento e suporte das actividades estratégicas. Devem ser por isso asseguradas numa perspectiva de optimização da relação custo/benefício como actividades de apoio.
- Actividades de base: são as actividades necessárias ao funcionamento da empresa, independentemente da sua estratégia, no entanto têm um impacto mínimo no desempenho da empresa ao nível competitivo. Por isso consoante o nível de qualidade entendido, estas devem ser asseguradas com o mínimo de custos para a empresa[5].
Ao “dissecarmos” a empresa pelas suas actividades notamos que ao analisar as actividades estratégicas, é possível termos uma ideia do comportamento dos custos, de modo a determinarmos o potencial de negócio optimizando o valor final que o produto representa para o cliente[5]. De modo à empresa ganhar vantagem competitiva em relação a potencial concorrentes é necessário esta se destacar pela qualidade e pelo custo final do produto, o que acresce valor ao produto. De notar, que embora a empresa seja primariamente “independente” nos seus objectivos (missão e visão), nunca nos podemos esquecer que existem parceiros indispensáveis na cadeia de valor da empresa estes são os fornecedores e os distribuidores. Esta relação deve ser fomentada, programada e mantida a longo prazo, de modo a que estes parceiros cresçam e consigam dar resposta às necessidades da empresa, gerando assim valor e qualidade ao produto. A vantagem competitiva é uma importantíssima parte do processo de valor acrescentado, e isso parte de uma boa relação (fornecedores - empresa - distribuidores).[7]
Figura. 1 O processo de valor acrescentado numa empresa [2]
Da mesma maneira que existem actividades que directa e indirectamente acrescentam valor ao produto, outras não, por exemplo, actividades como inspecções, recriação, testes, transferências, verificações de inventário, movimentação de produtos para não venda a clientes, ou seja qualquer actividade que não melhore a forma, o ajuste, ou função do produto na primeira passagem através do processo não contribui para o acrescento de valor do produto[1].
É necessário por isso delinear um processo de determinação das actividades que acrescentam valor ao produto. Ao olhar para o valor de um produto ou serviço, o objectivo é ter o valor do produto final ou serviço exceder o custo de produção do produto ou prestação do serviço. O custo do produto ou serviço inclui todos os recursos utilizados para produzi-lo (por exemplo, matérias-primas, mão de obra, armazenamento, transporte e despesas gerais)[1,4].
É por isso necessário examinar cada actividade dentro do processo e determinar a avaliação do valor agregado da actividade. O valor agregado por uma actividade, no sentido contabilístico, é simplesmente:
(Valor do produto após a actividade) - (Valor do produto antes da actividade).
O valor acrescentado por uma actividade deve ser um valor positivo caso contrário a empresa tem prejuízo. Idealmente, o valor adicionado pela actividade é igual ou maior do que os custos incorridos durante a actividade[1].
Valor do ponto de vista do cliente é independente do custo para produzir o produto ou prestar o serviço. Em qualquer situação as expectativas dos clientes em relação ao produto são um factor de enorme importância, e é um factor decisivo para o processo de acrescento de valor, visto que a empresa não consegue sobreviver sem clientes.
Ao olhar para as actividades em um processo, é preciso determinar se a actividade é eficaz e eficiente. Devemos também determinar se a actividade pode ser melhorada para proporcionar um melhor produto ou serviço para o cliente, olhando para os indicadores de eficiência da actividade. Grandes variações na eficiência (custo/tempo) da actividade podem indicar problemas e consoante a sua importância (estratégica, tácticas e de base) é necessário agir em conformidade para não comprometimento da cadeia de valor e do processo de acrescento de valor. É por isso necessário analisar o custo e os tempos totais da actividade e de determinar o valor adicionado pela actividade versus o custo da actividade de modo a conseguir identificar a sua importância e papel no processo de valor acrescentado[1,4].
1. http://it.toolbox.com/blogs/enterprise-solutions/determining-the-valueadded-activities-of-a-process-20700, data de acesso 04/11/2011
2. http://careerdevelopmentplan.net/wt_chapter9_c_the_economic_value_add_link-485, data de acesso 04/11/2011
3. http://www.businessdictionary.com/definition/value-adding-process.html, data de acesso 05/11/2011
4. http://www.moresteam.com/toolbox/t421.cfm, data de acesso 05/11/2011
5. http://pt.wikipedia.org/wiki/Cadeia_de_valor#Ver_tamb.C3.A9m, data de acesso 05/11/2011
6. http://en.wikipedia.org/wiki/Value_added, data de acesso 04/11/2011
7. Professor Duarte Trigeiros, Mestrado em Sistemas de Apoio à Decisão, “SIAD_parte_1_folhas”
(Texto da autoria de um antigo aluno de MSIAD. Texto e imagem tirados daqui, com os devidos agradecimentos)
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O que é um Sistema de Apoio à Decisão?
Uma das primeiras definições foi dada no inicio dos anos 70 por Gorry e Scott-Morton que definiram os DSS como “interactive computer-based systems which help decision makers utilize data and models to solve ill-structure problems”
Os DSS podem ser (2):
1. model-driven
2. communication-driven;
3. data-driven
4. knowledge-driven
5. document-driven
Quanto ao âmbito Power (1997) classifica como DSS Empresarial e DSS Desktop. Um DSS Empresarial é ligado a um grande data warehouse e servidores que serve muitos gestores numa empresa. Um DSS Desktop é um sistema pequeno que é executado num PC individual de um gestor. (2)"
(Texto da autoria de um antigo aluno de MSIAD. Texto e imagem tirados daqui, com os devidos agradecimentos)
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Balance ScoreCard
"Em 1992, no artigo da Harvard Business Review, Kaplan e Norton apresentam uma nova ferramenta de análise financeira. Comparando com as ferramentas utilizadas até à data apresenta-se como revolucionária, uma vez que não condiciona os gestores apenas à utilização de indicadores financeiros, introduzindo novas perspectivas de análise, permitindo prever o futuro assim com definir e controlar o plano estratégico das empresas.
O balence ScoreCard é uma ferramenta que permite a caracterização da visão e estratégia da empresa em métricas significativas, que se traduzem em objectivos definidos segundo quatro perspectivas: aprendizagem e conhecimento, Interna, Clientes e Financeira.
Tal como ilustrado na figura, a estrutura do balance ScoreCard, tenta responder à seguintes questões:
- Para ter retorno e consequente sucesso financeiro, qual a nossa posição perante os nossos investidores? (Perpectiva Financeira)
- Para satisfazer os nossos clientes em que processos internos deveremos apostar?
- Qual a forma de maximizar o potencial dos meus colaboradores? Que tipo de colaboradores devem ter lugar na minha empresa? (Perspectiva de Aprendizagem e Crescimento)
- Quais os desejos dos meus clientes e como enquadra-los para atingir a minha visão? (Perspectiva Cliente)"
(Texto da autoria de um antiga aluna de MSIAD. Texto e imagem tirados daqui, com os devidos agradecimentos)
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PROBLEMAS:::PROBLEMAS:::PROBLEMAS!
Quando pensamos num problema conseguimos sempre distinguir um objectivo que se esconde por trás desse problema.
Por exemplo:
Será que devo ir ao cinema esta noite?
1- Objectivo de ir ao cinema
2- Objectivo de não ir ao cinema
Será que devo de ir ao cinema esta noite porque combinei com o João antes de me sentir tão cansada?
O meu objectivo é não ir ao cinema, no entanto eu já combinei com o João.
A solução é ligar ao João dizer-lhe que estou cansada e:
- se ele me disser que já comprou os bilhetes eu ligo a uma amiga para ir com ele no meu lugar e o problema resolve-se, caso nenhuma das minhas amigas queira ir ao cinema pagarei o meu bilhete ao João e digo para ele convidar alguém para ir com ele;
- se ele disser que tudo bem fica para a próxima o problema fica resolvido.
Do ponto em que nos colocamos um problema até ao ponto em que encontramos uma solução, existe todo um percurso que tem de ser percorrido que envolve a resolução de vários subproblemas e a concretização de vários subobjectivos, a esse percurso chama-se aprendizagem.
A experiência associada à aprendizagem torna os problemas menos complexos para o individuo que se encontra em aprendizagem constante."
(Texto da autoria de um antiga aluna de MSIAD. Texto e imagem tirados daqui, com os devidos agradecimentos)
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Sistema
Um sistema tem sempre um input (o que dá inicio, é absorvido ou entra), um output (o que é o fim, é distribuído ou sai) e um conjunto de procedimentos (as tarefas que conduzem do inicio ao fim).
Da teoria dos sistemas, estes podem ser abertos ou fechados.
Os sistemas são abertos quando sofrem interações com o ambiente onde estão inseridos e são fechados quando não sofrem influência do meio ambiente no qual estão inseridos, de tal forma que ele se alimenta dele mesmo.
Cada sistema é composto por subsistemas ou componentes e está integrado num macro sistema. O todo formado por um sistema é superior à mera soma das partes que o constituem. Chama-se a este conceito holismo e resulta das sinergias que se estabelecem entre os vários subsistemas."
(Texto da autoria de um antigo aluno de MSIAD. Texto e imagem tirados daqui, com os devidos agradecimentos)
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Conversão de dados em informação
Para entendermos o processo de conversão de dados em informação é essencial primeiro percebermos o que os distingue.
Podemos considerar os dados como elementos em forma bruta que de forma singular não conduzem à compreensão de factos ou situações, pelo contrário a informação são os dados trabalhados que permitem tomar decisões retirando a incerteza numa tomada de decisão.
(Texto da autoria de um antigo aluno de MSIAD. Texto e imagem tirados daqui, com os devidos agradecimentos)
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Business Intelligence
(Texto da autoria de um antigo aluno de MSIAD. Texto e imagem tirados daqui, com os devidos agradecimentos)
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Data Warehouse: O que é?
"Um Data Wharehouse pode ser visto como uma base de dados que armazena apenas as informações relativas ao negócio (organizacional ou de uma área específica). Desta forma, é possível criar relatórios de uma forma mais rápida e eficiente, uma vez que toda a informação que os gestores necessitam para tomar as decisões estratégicas se encontram no Data Warehouse.
Uma das vantagens do Data Warehouse que considero relevantes analisar é:
- A permanência do histórico de dados, ao contrário do que os sistemas transaccionais fazem. Isto permite aos gestores fazerem análises com base no passado de forma a poderem tomar decisões no futuro. O exemplo clássico do sucesso da utilização de um Data Warehouse foi a relação identificada entre o consumo de fraldas descartáveis e o consumo de cerveja foi benéfico pela organização norte-americana “Wal-Mart”. Devido aos relatórios temporais que o Data Warehouse permite os gestores desta organização conseguiram encontrar este padrão e juntando os dois produtos aumentar as suas vendas."
(Texto da autoria de um antigo aluno de MSIAD. Texto e imagem tirados daqui, com os devidos agradecimentos)
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Um pouco de história dos Sistemas de Suporte à Decisão
(Texto da autoria de uma antiga aluna de MSIAD. Texto e imagem tirados daqui, com os devidos agradecimentos)
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ISCTE-IUL - Informação sobre o funcionamento do ano letivo 2020/2021
Tendo em conta que estou a receber perguntas nas redes sociais, tanto de alunos portugueses como de alunos estrangeiros, partilho aqui o email que recebi da reitoria a 31-07-2020.
Copy-Past do email:
O Iscte aguarda ainda orientações do MCTES e da DGS no que respeita às condições de funcionamento do próximo ano letivo.
Porém, relativamente ao arranque do ano letivo 2020/2021, o Iscte definiu já os seguintes princípios:
1. Em linha com a prática dos anos anteriores prevê-se o início das aulas, para a generalidade dos cursos, em setembro de 2020.
2. No caso do 1.º ano das licenciaturas e mestrado integrado, atendendo ao calendário do Concurso Nacional de Acesso, as aulas terão início apenas no dia 6 de outubro e terminam em dezembro, conforme calendário letivo.
3. Antecipa-se que as aulas sejam lecionadas presencialmente a partir das salas do Iscte.
4. Prevê-se que as aulas decorram em regime misto (presencial e online em simultâneo).
5. Para os estudantes estrangeiros ou internacionais, que estejam impossibilitados de se deslocar a Lisboa devido à pandemia, as aulas poderão ser transmitidas online.
As formas de concretização destes princípios, bem como as suas exceções, serão definidas após a aprovação e divulgação das orientações do MCTES e da DGS.

1649-026 LISBOA Portugal
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Escola de Verão 2020 - palestra sobre IoT, Cloud Computing, Fog Computing, Edge Computing
O que diria a uma pessoa amiga como recomendação para frequentar o Mestrado em Sistemas Integrados de Apoio à Decisão?
"O mestrado dá ótimas ferramentas de aprender a lidar, interpretar e predizer dados, bem como são usados casos onde saímos do meio académico, e onde nos deparamos com dados reais, estando estes por tratar e sendo completamente diferentes daqueles com que temos lidado. Também nos confere ótimos conhecimentos sobre datawharehouse e gestão de projetos."
Luis Elvas
ISCTE-IUL, ISTAR-IUL
IT researcher at INOV INESC INOVAÇÂO
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Internet das Coisas (IoT), Rotulagem inteligente de preços (Smart Labels/Prices)
Preços dos produtos num supermercado em dispositivos electrónicos com ecrã LCD. Facilmente alterados remotamente de forma centralizada e transmitidos por Wifi para os dispositivos.
Permite o tele-trabalho, facilita a actualização dos preços, a gestão de promoções temporárias.
Internet das Coisas e Dispositivos Inteligentes aplicados à vida diária.
Não esquecer!!!
"A nossa maior fraqueza é a desistência. O caminho mais certeiro para o sucesso é tentar sempre mais uma vez" - Thomas Alva Edison
"O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza dos seus sonhos" - Eleanor Roosevelt
Não desista de si mesmo/a!
Melhore as suas competências!
Aqui tem um mestrado que lhe dará as ferramentas e lhe abrirá as portas para uma carreira de sucesso, numa área actual e cheia de oportunidades: IoT, Smart Anything, Data&Text Mining, Datawarehouse, Decision Suport Systems
Candidate-se aqui: https://www.iscte-iul.pt/contents/estudar/1013/candidaturas