/*----------------------------*/ MSIAD - ISCTE, Mestrado em Sistemas Integrados de Apoio à Decisão: agosto 2020

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CIDADES MAIS INTELIGENTES COM TECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS


Projetos sobre Smart Cities e Internet of Things envolvem as várias escolas do ISCTE-IUL e estão a ser desenvolvidos no âmbito de mestrados e doutoramentos, além de parcerias com empresas e outras entidades.


João Ferreira - Investigador do ISTAR 

Quando faço uma utilização inteligente e eficiente da iluminação ou do sistema de climatização de minha casa, tenho uma recompensa evidente através da redução da fatura que pago no fim do mês. Quando uma câmara municipal faz o mesmo na rede de iluminação de uma cidade, o orçamento municipal beneficia dessa política. Mas o que acontece em espaços, como os hospitais, as repartições públicas ou as universidades, em que os utilizadores não são individualmente recompensados por comportamentos eficientes? Que mecanismos podem levar esses utilizadores muito diversos a terem comportamentos de maior responsabilidade ambiental e, também, de maior eficiência energética e, logo, económica?

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INTERNET OF THINGS, IoT

 A digitalização, a internet das coisas (Internet of Things – IoT) e as comunicações 5G podem ser instrumentos poderosos para alcançar essa mudança de comportamentos. Permitem recolher e tratar enormes quantidades de dados, em tempo real, e a partir deles estabelecer padrões e tendências. Mas o que fazer a esses dados, se estamos perante um conjunto de utilizadores diversificados, aos quais não é possível propor soluções sistematizadas e estruturadas?

Para responder a essa questão, os especialistas em Ciências e Tecnologias da Informação (CTI) necessitam do apoio de outros saberes científicos, como a sociologia ou a psicologia, capazes de estudar e padronizar comportamentos coletivos e individuais, mas, acima de tudo, de avançarem com as ferramentas necessárias para propor modelos de mudança comportamental orientados a utilizadores específicos. E é precisamente isto que está a ser feito, neste momento, no Centro de Investigação em Ciências da Informação, Tecnologias e Arquitetura (ISTAR), do ISCTE.

“O ISTAR aposta na multidisciplinariedade para encontrar soluções inovadoras para os desafios atuais nas áreas das cidades inteligentes, da transformação digital e dos desafios societais, focando-se sempre num desenvolvimento sustentável, quer ecológico, quer social e económico”, afirma Sara Eloy, diretora do Centro.

O projeto, coordenado por João Ferreira, do ISTAR, e financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, está a utilizar as instalações do ISCTE como campo de investigação, através da monitorização da utilização, do ponto de vista energético, de zonas como as salas de aula, auditórios e espaços administrativos. Através de sensores e da transmissão de dados em tempo real é possível ter dados de contexto da realidade que nos rodeia, seja a temperatura, a humidade, a luminosidade, o consumo de energia, o ruído, a qualidade do ar ou a simples presença de pessoas. Estes dados, para além de fazerem um retrato da realidade, permitem, através de posteriores análises, identificar ineficiências e desperdícios e, assim, reduzir gastos.

No projeto é utilizada uma aplicação para dispositivos móveis, com representação dos dados em modelos 3D, introduzida pela equipa multidisciplinar em que a AEC (Arquitetura, Engenharia e Construção) desempenhou um papel muito importante com os modelos de Building Information Modeling (BIM). Este ambiente visualmente apelativo permite modelar comportamentos individuais, através da sugestão de ações personalizadas baseadas em comportamentos anteriores, tendo em vista um comportamento coletivo mais sustentável, através da redução do consumo energético em espaços partilhados. De forma a conhecer a eficácia dessa aplicação, além das medições de consumo, são realizados dois inquéritos aos utilizadores, no início e no final da investigação, o que permitirá observar a evolução comportamental.

Sílvia Luís, investigadora do Centro de Investigação e de Intervenção Social (CIS), do ISCTE, considera que “o recurso às engenharias e ao IoT confere aos especialistas da área da psicologia a possibilidade de uma intervenção mais dirigida e adaptada às características de cada pessoa. Sabemos, caso a caso e com grande detalhe, qual a razão de cada comportamento, por exemplo, se é motivado por desconhecimento sobre o modo de atuar, ou se pela desvalorização dos benefícios daí resultantes. E, conforme essas motivações, é possível propor medidas e sugestões de melhoria”.

O projeto de investigação culminará com a elaboração de um manual de recomendações e boas práticas de eficiência energética para edifícios partilhados, em especial universidades. A multidisciplinariedade deste projeto beneficia do facto de, no mesmo campus do ISCTE, desenvolverem a sua atividade investigadores e docentes de várias áreas, da arquitetura à engenharia, da gestão às ciências sociais e às políticas públicas. 

Uma das preocupações, nesta como noutras investigações em curso em que são utilizados dispositivos móveis e é recolhida grande quantidade de informação, prende-se com a proteção dos dados pessoais dos intervenientes. Além de toda a investigação ser realizada com participantes voluntários e com consentimento informado, os dados são devidamente anonimizados e sujeitos a regras de confidencialidade. Além disso, estas atividades são acompanhadas pela Comissão de Ética do ISCTE.


WINTER SCHOOL

A par deste projeto multidisciplinar para a mudança de comportamentos em espaços públicos, o ISTAR desenvolve um vasto conjunto de atividades na área das smart cities, tendo realizado, no verão de 2019, uma summer school e uma conferência internacional sobre o tema, que juntou vários especialistas nacionais e estrangeiros. No centro dos debates estiveram os novos paradigmas de computação emergentes, novos serviços ligados à IoT, assim como as oportunidades que, sob o ponto de vista arquitetónico e urbanístico, podem conduzir à concretização de cidades mais eficientes, sustentáveis e com melhor qualidade de vida. 

Tendo em conta o sucesso da summer school de julho 2019, vai ser realizada uma nova versão, em fevereiro de 2020 (winter school), na qual será ainda abordada a temática do blockchain, com a participação de investigadores estrangeiros, de universidades da região de Lisboa e ainda de representantes do meio empresarial.

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Sara Eloy - Diretora ISTAR 

«O ISTAR aposta na multidisciplinariedade para encontrar soluções inovadoras para os desafios atuais nas áreas das cidades inteligentes, da transformação digital e dos desafios societais, focando-se sempre num desenvolvimento sustentável, quer ecológico, quer social e económico»

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 OUTROS PROJETOS NA ÁREA DAS SMART CITIES

As smart cities e a IoT estão no centro de vários projetos, que envolvem diversos investigadores do ISTAR e ainda docentes e estudantes da Escola de Tecnologias e Arquitetura do ISCTE, seja em laboratório ou em contexto de parcerias com empresas.

 

> Colaboração no projeto de instalação de 14 mil postos de iluminação inteligente em Tomar, iniciado em setembro 2019. Trata-se da instalação de lâmpadas led com camadas de inteligência, sensores para medir temperatura, intensidade e luminosidade em função do ambiente, com controlo remoto. O ISCTE, em colaboração com a Cisco, desenvolveu toda a parte de comunicações, anteriormente baseada em GSM, e que passou a ser realizada através de comunicações LoRa (Long Range), que permite uma transmissão de muito baixo débito, pouco consumidora de energia, e que está a ser utilizado para realizar remotamente os updates de firmware de todo o sistema. Este projeto vai permitir a poupança de 700 mil euros por ano em energia. Como resultado desta colaboração, serão instaladas duas iluminárias LoRa no ISCTE, que permitirão reduzir a fatura da energia. Duas teses de mestrado foram desenvolvidas no âmbito deste projeto.
 

> Colaboração com a empresa Evox num sistema de monitorização e gestão de resíduos, em que serão utilizados sensores que indicarão em tempo real o nível de enchimento dos contentores espalhados pela cidade. O ISTAR trabalhou na otimização da capacidade instalada, para que a recolha seja uniforme, com uma periodicidade pré-definida, permitindo reduzir custos operacionais em 30%. A experiência piloto decorre na cidade de Castelo Branco.
 

> Projeto sobre o carregamento de carros elétricos em condomínios, ou outros espaços em que a energia é partilhada. Trata-se de um sistema de IoT com sensores de medição de energia e autenticação através de dispositivo móvel. Este trabalho começou por ser desenvolvido numa tese de mestrado, depois num doutoramento, estando agora a ser testado para eventual comercialização em postos de carregamento público com recurso ao blockchain, dispensando os cartões de carregamento.
 

> Projeto sobre poupança energética numa creche da região de Lisboa, realizado por um estudante de mestrado. O trabalho consistiu na monitorização dos consumos relacionados com a iluminação e a climatização do estabelecimento e na elaboração de templates de visualização e ação padronizados, que permitiram alcançar poupanças de 20% na fatura energética.
 

> Participação no Laboratório de Dados Abertos da Câmara Municipal de Lisboa, através do qual as instituições universitárias e de investigação são convidadas a resolver desafios, nomeadamente relacionados com mobilidade e energia, a partir dos dados fornecidos por várias entidades que operam na cidade. Estão a ser desenvolvidos vários projetos, no âmbito do Mestrado de Sistemas Integrados de Apoio à Decisão.
 

> Solução para reduzir o congestionamento turístico das zonas históricas da cidade de Lisboa. Um sistema de deteção da atividade dos telefones móveis permite recolher dados sobre a concentração anormal de pessoas em determinadas zonas da cidade, especialmente as mais frequentadas por turistas. Essa informação é transmitida para uma aplicação de telemóvel, fornecendo informação aos turistas e aos operadores turísticos sobre as zonas a evitar. Este sistema, em fase muito avançada de desenvolvimento, permitirá uma gestão mais eficiente e sustentável da atividade turística na capital portuguesa.

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Sílvia Luís - Investigadora do CIS

O recurso às engenharias e ao IoT confere aos especialistas da área da psicologia a possibilidade de uma intervenção mais dirigida e adaptada às características de cada pessoa. Sabemos qual a razão de cada comportamento e as suas motivações.

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O processo de valor acrescentado

 Quando queremos descrever o propósito de uma empresa, um dos objectivos mais simples e primários que nos podemos lembrar é que a empresa serve para criar valor. Este pode ser de vários tipos, como por exemplo o financeiro (lucro). É essencial que uma empresa de modo a ser bem sucedida e lucrativa, tenha um bom processo de valor acrescentado, ou seja, a empresa tem de ter um conjunto de actividades de controlo de qualidade que transformam inputs em outputs que sejam mais valiosos para os clientes internos e externos[3,7]. Em economia, a diferença entre o preço de venda e o custo de produção de um produto é o valor acrescentado por unidade, daí é retirado o lucro da empresa. Seguindo as boas práticas de gestão de empresas, é necessário o gestor delinear objectivos (cumprindo a visão e a missão da empresa) a atingir a longo, médio e curto prazo. Assim torna-se necessário para a empresa com vista a tingir esses objectivos, delinear e manter um eficiente processo de valor acrescentado, para a criação de riqueza. Este acrescento de valor irá ser distribuído pelos detentores do capital da empresa (o seu investimento na empresa), pelos seus trabalhadores (pelo seu trabalho), e a sociedade em geral pelos serviços que presta e pela procura pelo bem comum (solidariedade, entreajuda)[6,7].

Uma empresa é constituída por diversas actividades (primárias e de suporte) que no seu conjunto criam a chamada cadeia de valor. Este conceito foi introduzido por Michael Porter em 1985, segundo este autor, a cadeia de valor representa um conjunto de actividades desempenhadas por uma organização desde as relações com os fornecedores e ciclos de produção e de venda até à fase da distribuição final[5].

Existem 3 tipos de actividades da cadeia de valor, de acordo com a estratégia adoptada estas podem ser caracterizadas como:

  • Actividades estratégicas: são actividades críticas à empresa, que afectam o seu desempenho no mercado, e de modo a dar apoio e suporte a estas actividades a empresa tem de estar disposta a libertar todos os recursos disponíveis e necessários para o seu sucesso.
  • Actividades tácticas: estas actividades têm como principal característica o complemento e suporte das actividades estratégicas. Devem ser por isso asseguradas numa perspectiva de optimização da relação custo/benefício como actividades de apoio.
  • Actividades de base: são as actividades necessárias ao funcionamento da empresa, independentemente da sua estratégia, no entanto têm um impacto mínimo no desempenho da empresa ao nível competitivo. Por isso consoante o nível de qualidade entendido, estas devem ser asseguradas com o mínimo de custos para a empresa[5].

Ao “dissecarmos” a empresa pelas suas actividades notamos que ao analisar as actividades estratégicas, é possível termos uma ideia do comportamento dos custos, de modo a determinarmos o potencial de negócio optimizando o valor final que o produto representa para o cliente[5]. De modo à empresa ganhar vantagem competitiva em relação a potencial concorrentes é necessário esta se destacar pela qualidade e pelo custo final do produto, o que acresce valor ao produto. De notar, que embora a empresa seja primariamente “independente” nos seus objectivos (missão e visão), nunca nos podemos esquecer que existem parceiros indispensáveis na cadeia de valor da empresa estes são os fornecedores e os distribuidores. Esta relação deve ser fomentada, programada e mantida a longo prazo, de modo a que estes parceiros cresçam e consigam dar resposta às necessidades da empresa, gerando assim valor e qualidade ao produto. A vantagem competitiva é uma importantíssima parte do processo de valor acrescentado, e isso parte de uma boa relação (fornecedores - empresa - distribuidores).[7]

Figura. 1 O processo de valor acrescentado numa empresa [2]

Da mesma maneira que existem actividades que directa e indirectamente acrescentam valor ao produto, outras não, por exemplo, actividades como inspecções, recriação, testes, transferências, verificações de inventário, movimentação de produtos para não venda a clientes, ou seja qualquer actividade que não melhore a forma, o ajuste, ou função do produto na primeira passagem através do processo não contribui para o acrescento de valor do produto[1].

É necessário por isso delinear um processo de determinação das actividades que acrescentam valor ao produto. Ao olhar para o valor de um produto ou serviço, o objectivo é ter o valor do produto final ou serviço exceder o custo de produção do produto ou prestação do serviço. O custo do produto ou serviço inclui todos os recursos utilizados para produzi-lo (por exemplo, matérias-primas, mão de obra, armazenamento, transporte e despesas gerais)[1,4].

É por isso necessário examinar cada actividade dentro do processo e determinar a avaliação do valor agregado da actividade. O valor agregado por uma actividade, no sentido contabilístico, é simplesmente:


(Valor do produto após a actividade) - (Valor do produto antes da actividade).

O valor acrescentado por uma actividade deve ser um valor positivo caso contrário a empresa tem prejuízo. Idealmente, o valor adicionado pela actividade é igual ou maior do que os custos incorridos durante a actividade[1].

Valor do ponto de vista do cliente é independente do custo para produzir o produto ou prestar o serviço. Em qualquer situação as expectativas dos clientes em relação ao produto são um factor de enorme importância, e é um factor decisivo para o processo de acrescento de valor, visto que a empresa não consegue sobreviver sem clientes.
Ao olhar para as actividades em um processo, é preciso determinar se a actividade é eficaz e eficiente. Devemos também determinar se a actividade pode ser melhorada para proporcionar um melhor produto ou serviço para o cliente, olhando para os indicadores de eficiência da actividade. Grandes variações na eficiência (custo/tempo) da actividade podem indicar problemas e consoante a sua importância (estratégica, tácticas e de base) é necessário agir em conformidade para não comprometimento da cadeia de valor e do processo de acrescento de valor. É por isso necessário analisar o custo e os tempos totais da actividade e de determinar o valor adicionado pela actividade versus o custo da actividade de modo a conseguir identificar a sua importância e papel no processo de valor acrescentado[1,4].

1. http://it.toolbox.com/blogs/enterprise-solutions/determining-the-valueadded-activities-of-a-process-20700, data de acesso 04/11/2011

2. http://careerdevelopmentplan.net/wt_chapter9_c_the_economic_value_add_link-485, data de acesso 04/11/2011

3. http://www.businessdictionary.com/definition/value-adding-process.html, data de acesso 05/11/2011

4. http://www.moresteam.com/toolbox/t421.cfm, data de acesso 05/11/2011

5. http://pt.wikipedia.org/wiki/Cadeia_de_valor#Ver_tamb.C3.A9m, data de acesso 05/11/2011

6. http://en.wikipedia.org/wiki/Value_added, data de acesso 04/11/2011

7. Professor Duarte Trigeiros, Mestrado em Sistemas de Apoio à Decisão, “SIAD_parte_1_folhas”




(Texto da autoria de um antigo aluno de MSIAD. Texto e imagem tirados daqui, com  os devidos agradecimentos)


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O que é um Sistema de Apoio à Decisão?

"Um sistema de apoio à decisão, em inglês Decision Support System (DSS), é um sistema computorizado interactivo que permite ajudar os gestores a tomar decisões através da utilização de tecnologias de comunicação, dados, documentos, conhecimento e/ou  modelos para identificar e resolver problemas.  Um DSS permite obter, agrupar e analisar informação essencial à tomada de decisão.(1)
Uma das primeiras definições foi dada no inicio dos anos 70 por Gorry e Scott-Morton que definiram os  DSS como “interactive computer-based systems which help decision makers utilize data and models to solve ill-structure problems”

Os DSS podem ser (2):
1. model-driven
2. communication-driven;
3. data-driven
4. knowledge-driven
5. document-driven
Quanto ao âmbito Power (1997) classifica como DSS Empresarial e DSS Desktop. Um DSS Empresarial é ligado a um grande data warehouse e servidores que serve muitos gestores numa empresa. Um DSS Desktop é um sistema pequeno que é executado num PC individual de um gestor. (2)
"





(Texto da autoria de um antigo aluno de MSIAD. Texto e imagem tirados daqui, com  os devidos agradecimentos)


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Balance ScoreCard

"Em 1992, no artigo da Harvard Business Review, Kaplan e Norton apresentam uma nova ferramenta de análise financeira. Comparando com as ferramentas utilizadas até à data apresenta-se como revolucionária, uma vez que não condiciona os gestores apenas à utilização de indicadores financeiros, introduzindo novas perspectivas de análise, permitindo prever o futuro assim com definir e controlar o plano estratégico das empresas.

O balence ScoreCard é uma ferramenta que permite a caracterização da visão e estratégia da empresa em métricas significativas, que se traduzem em objectivos definidos segundo quatro perspectivas: aprendizagem e conhecimento, Interna, Clientes e Financeira.

Tal como ilustrado na figura, a estrutura do balance ScoreCard, tenta responder à seguintes questões:

  • Para ter retorno e consequente sucesso financeiro, qual a nossa posição perante os nossos investidores? (Perpectiva Financeira)
  • Para satisfazer os nossos clientes em que processos internos deveremos apostar?
  • Qual a forma de maximizar o potencial dos meus colaboradores? Que tipo de colaboradores devem ter lugar na minha empresa? (Perspectiva de Aprendizagem e Crescimento)
  • Quais os desejos dos meus clientes e como enquadra-los para atingir a minha visão? (Perspectiva Cliente)"



(Texto da autoria de um antiga aluna de MSIAD. Texto e imagem tirados daqui, com  os devidos agradecimentos)


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PROBLEMAS:::PROBLEMAS:::PROBLEMAS!

"Os problemas possuem diferentes níveis de complexidade. Um problema complexo não é mais que a soma de problemas simples.
Quando pensamos num problema conseguimos sempre distinguir um objectivo que se esconde por trás desse problema.

Por exemplo:
Será que devo ir ao cinema esta noite?

Se tivermos em atenção esta frase por si só, não conseguiríamos distinguir nitidamente um objectivo porque o problema não foi completamente formulado. 

Quando eu me coloco este problema desta forma, 2 interpretações são possíveis e consequentemente poderia distinguir 2 objectivos se pensasse:
1- Objectivo de ir ao cinema
2- Objectivo de não ir ao cinema

A colocação correcta do problema é meio caminho andado para a solução, vejamos, se eu colocar a questão da seguinte forma:
Será que devo de ir ao cinema esta noite porque combinei com o João antes de me sentir tão cansada?

O meu objectivo é não ir ao cinema, no entanto eu já combinei com o João.
A solução é ligar ao João dizer-lhe que estou cansada e:
- se ele me disser que já comprou os bilhetes eu ligo a uma amiga para ir com ele no meu lugar e o problema resolve-se, caso nenhuma das minhas amigas queira ir ao cinema pagarei o meu bilhete ao João e digo para ele convidar alguém para ir com ele;
- se ele disser que tudo bem fica para a próxima o problema fica resolvido.

Existem vários caminhos para solucionar um problema, no entanto nem todas atingem o mesmo grau de resolução do mesmo.
Do ponto em que nos colocamos um problema até ao ponto em que encontramos uma solução, existe todo um percurso que tem de ser percorrido que envolve a resolução de vários subproblemas e a concretização de vários subobjectivos, a esse percurso chama-se aprendizagem.
A experiência associada à aprendizagem torna os problemas menos complexos para o individuo que se encontra em aprendizagem constante.
"

 



(Texto da autoria de um antiga aluna de MSIAD. Texto e imagem tirados daqui, com  os devidos agradecimentos)


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Sistema

"(..) entende-se como sistema  (do grego sietemiun) um conjunto de elementos interconectados, de modo a formar um todo organizado. Vindo do grego o termo sistema significa "combinar", "ajustar", "formar um conjunto".
Um sistema tem sempre um input (o que dá inicio, é absorvido ou entra), um output (o que é o fim, é distribuído ou sai) e um conjunto de procedimentos (as tarefas que conduzem do inicio ao fim).
Da teoria dos sistemas, estes podem ser abertos ou fechados.
Os sistemas são abertos quando sofrem interações com o ambiente onde estão inseridos e são fechados quando não sofrem influência do meio ambiente no qual estão inseridos, de tal forma que ele se alimenta dele mesmo.
Cada sistema é composto por subsistemas ou componentes e está integrado num macro sistema. O todo formado por um sistema é superior à mera soma das partes que o constituem. Chama-se a este conceito holismo e resulta das sinergias que se estabelecem entre os vários subsistemas."



(Texto da autoria de um antigo aluno de MSIAD. Texto e imagem tirados daqui, com  os devidos agradecimentos)


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Conversão de dados em informação

“Numa organização apenas a informação é útil na tomada de decisão.”

Para entendermos o processo de conversão de dados em informação é essencial primeiro percebermos o que os distingue.

Podemos considerar os dados como elementos em forma bruta que de forma singular não conduzem à compreensão de factos ou situações, pelo contrário a informação são os dados trabalhados que permitem tomar decisões retirando a incerteza numa tomada de decisão.


(Texto da autoria de um antigo aluno de MSIAD. Texto e imagem tirados daqui, com  os devidos agradecimentos)


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Business Intelligence

"Business Intelligence pode ser traduzido como Inteligência de Negócios ou Inteligência Empresarial - é um conjunto de metodologias de gestão implementadas através de ferramentas de software, cuja função é proporcionar sucesso nos processos de tomada de decisão por parte da administração nas organizações. Baseia-se na capacidade analítica das ferramentas que integram num só lugar todas as informações necessários ao processo de tomada de decisão."


(Texto da autoria de um antigo aluno de MSIAD. Texto e imagem tirados daqui, com  os devidos agradecimentos)


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Data Warehouse: O que é?

"Um Data Wharehouse pode ser visto como uma base de dados que armazena apenas as informações relativas ao negócio (organizacional ou de uma área específica). Desta forma, é possível criar relatórios de uma forma mais rápida e eficiente, uma vez que toda a informação que os gestores necessitam para tomar as decisões estratégicas se encontram no Data Warehouse.

Uma das vantagens do Data Warehouse que considero relevantes analisar é:

  • A permanência do histórico de dados, ao contrário do que os sistemas transaccionais fazem. Isto permite aos gestores fazerem análises com base no passado de forma a poderem tomar decisões no futuro. O exemplo clássico do sucesso da utilização de um Data Warehouse foi a relação identificada entre o consumo de fraldas descartáveis e o consumo de cerveja foi benéfico pela organização norte-americana “Wal-Mart”. Devido aos relatórios temporais que o Data Warehouse permite os gestores desta organização conseguiram encontrar este padrão e juntando os dois produtos aumentar as suas vendas."

(Texto da autoria de um antigo aluno de MSIAD. Texto e imagem tirados daqui, com  os devidos agradecimentos)


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Um pouco de história dos Sistemas de Suporte à Decisão

 "Um Sistema de Suporte à Decisão (SDD ou DSS – Decison Support System) é um sistema que fornece informações de forma a ajudar a resolver problemas não estruturados ou semi-estruturados. De uma forma geral, este é um termo utilizado para qualquer aplicação de computador   que melhora a capacidade de uma pessoa ou grupo para tomar decisões (Marakas – Decision Support Systems in the 21st Century).
(..)
"No início dos anos 90, à medida que os requisitos dos utilizadores e o volume de informação cresciam as empresas começaram a aperceber-se dos problemas que a utilização das folhas de cálculo. Começaram a introduzir o conceito de base de dados levando-nos ao desenvolvimento dos sistemas de suporte à decisão de hoje em dia."

(Texto da autoria de uma antiga aluna de MSIAD. Texto e imagem tirados daqui, com  os devidos agradecimentos)


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ISCTE-IUL - Informação sobre o funcionamento do ano letivo 2020/2021

Tendo em conta que estou a receber perguntas nas redes sociais, tanto de alunos portugueses como de alunos estrangeiros, partilho aqui o email que recebi da reitoria a 31-07-2020.


Copy-Past do email:

Preparação do ano letivo 2020/2021 

O Iscte aguarda ainda orientações do MCTES e da DGS no que respeita às condições de funcionamento do próximo ano letivo.
Porém, relativamente ao arranque do ano letivo 2020/2021, o Iscte definiu já os seguintes princípios:
1.  Em linha com a prática dos anos anteriores prevê-se o início das aulas, para a generalidade dos cursos, em setembro de 2020.
2. No caso do 1.º ano das licenciaturas e mestrado integrado, atendendo ao calendário do Concurso Nacional de Acesso, as aulas terão início apenas no dia 6 de outubro e terminam em dezembro, conforme calendário letivo.
3. Antecipa-se que as aulas sejam lecionadas presencialmente a partir das salas do Iscte.
4. Prevê-se que as aulas decorram em regime misto (presencial e online em simultâneo).
5. Para os estudantes estrangeiros ou internacionais, que estejam impossibilitados de se deslocar a Lisboa devido à pandemia, as aulas poderão ser transmitidas online. 
As formas de concretização destes princípios, bem como as suas exceções, serão definidas após a aprovação e divulgação das orientações do MCTES e da DGS.


Saudações Académicas,

Maria de Lurdes Rodrigues
Reitora

Avenida das Forças Armadas, Edifício Sedas Nunes, Reitoria
1649-026 LISBOA Portugal
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Para alguma informação adicional, sobre o funcionamento do Mestrado em Sistemas Integrados de Apoio à Decisão (MSIAD), podem contactar-me por email:





Candidaturas de 28-07-2020 a 31-08-2020. 
Já há poucas vagas. Não perca tempo!
Faça já a sua candidatura.
Em caso de empate, é usado como critério de seleção a data de candidatura.
Quanto mais cedo se candidatar mais probabilidades tem de entrar.

O que diria a uma pessoa amiga como recomendação para frequentar o Mestrado em Sistemas Integrados de Apoio à Decisão?

"O mestrado dá ótimas ferramentas de aprender a lidar, interpretar e predizer dados, bem como são usados casos onde saímos do meio académico, e onde nos deparamos com dados reais, estando estes por tratar e sendo completamente diferentes daqueles com que temos lidado. Também nos confere ótimos conhecimentos sobre datawharehouse e gestão de projetos."

Luis Elvas
ISCTE-IUL, ISTAR-IUL
IT researcher at INOV INESC INOVAÇÂO


Se foi aluno de MSIAD deixe aqui a sua opinião.






Internet das Coisas (IoT), Rotulagem inteligente de preços (Smart Labels/Prices)

Preços dos produtos num supermercado em dispositivos electrónicos com ecrã LCD. Facilmente alterados remotamente de forma centralizada e transmitidos por Wifi para os dispositivos.

Permite o tele-trabalho, facilita a actualização dos preços, a gestão de promoções temporárias.

Internet das Coisas e Dispositivos Inteligentes aplicados à vida diária.




Venha aprender a fazer isto e muito mais numa das melhores universidades portuguesas, ISCTE-IUL.
Venha completar a sua formação com o Mestrado em Sistemas Integrados de Apoio à Decisão (MSIAD).

Candidaturas abertas, aqui!




Não esquecer!!!

"A nossa maior fraqueza é a desistência. O caminho mais certeiro para o sucesso é tentar sempre mais uma vez" - Thomas Alva Edison

"O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza dos seus sonhos" - Eleanor Roosevelt

Não desista de si mesmo/a!

Melhore as suas competências!

Aqui tem um mestrado que lhe dará as ferramentas e lhe abrirá as portas para uma carreira de sucesso, numa área actual e cheia de oportunidades: IoT, Smart Anything, Data&Text Mining, Datawarehouse, Decision Suport Systems

Candidate-se aquihttps://www.iscte-iul.pt/contents/estudar/1013/candidaturas

Smart Sensing to Smart Health

Escola de Verão criada por João C. Ferreira, professor auxiliar com agregação, MSIADISTARISCTE-IUL.

Opiniões de antigos e atuais alunos do Mestrado em Sistemas Integrados de Apoio à Decisão



Se ainda não frequentou mas gostaria de frequentar, faça a sua candidatura.


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